A anilhagem científica não é mais do que um método de investigação.

Estes resultados ajudam a gerir melhor as áreas naturais com vista à conservação da avifauna. Dados como a taxa de sobrevivência ou o êxito reprodutivo da espécie surgem à luz do dia.
Muitas espécies de aves tanto vivem parte do ano em território português como noutras épocas estão em África ou no Norte da Europa. Daí que a existência de uma rede internacional de estações de anilhagem e de centrais nacionais de anilhagem sejam evidentes mais-valias na conservação da natureza.
Este método surge no princípio do século XX. Na altura, a técnica era marcar a ave para se saber que era a mesma quando recapturada. Rudimentar, revelou-se no mínimo eficaz. Depois a tecnologia desenvolveu-se. Novas ligas metálicas surgiram, melhorando os resultados práticos. Hoje, a anilhagem alçou-se a um tecto científico rigorosamente coordenado.
Apesar de já se saber bastante sobre as aves, há muito conhecimento a desbravar, com grandes vantagens para nós próprios, seres humanos: as aves são bons indicadores da qualidade do ambiente em que vivemos...
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Texto: Jorge Gomes, in Revista Parques e Vida Selvagem
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